Borges e Dante: demiurgos e clarividentes

Autores

  • Denise Schittine

DOI:

https://doi.org/10.35305/b.v7i13.20

Palavras-chave:

Divina comédia, Dante, Cegueira, Jorge Luis Borges, O Aleph, Literatura

Resumo

Cegos, corajosos e demiurgos. Dante no século XIV e Borges no século XX descobrem e desenvolvem mundos. Ambos querem ir além. Dante para a redenção, Borges pela fantasia e a curiosidade. Neste ensaio, desenvolvemos as histórias paralelas desses poetas cegos contidas nas narrativas de A divina Comédia e “O Aleph”. Ambos se colocam como personagens principais de suas ficções, Dante para atravessar os mundos em busca de Beatriz, Borges para encarar o seu próprio inferno. Observando, comparando e aproximando as obras e as linguagens desses dois mestres, mostraremos que saídas eles encontraram para as travessias que se propuseram.

Biografia Autor

Denise Schittine

É doutora em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e mestre em Comunicação e Sistemas Simbólicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é professora da pós-graduação de Edição e Gestão Editorial Na Universidade Santa Úrsula e editora de ficção e não-ficção na Editora Rocco. Entre os livros publicados estão Blog, Comunicação e escrita íntima na internet, da editora Civilização Brasileira (2004); Veredas argentinas. Ensaios à margem da literatura, 7letras (2009) e Ler e escrever no escuro. A literatura através da cegueira, Paz & Terra (2016).

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Publicado

2017-09-21

Como Citar

Schittine, D. (2017). Borges e Dante: demiurgos e clarividentes. Badebec, 7(13). https://doi.org/10.35305/b.v7i13.20

Edição

Secção

Artículos