Borges e Dante: demiurgos e clarividentes
DOI:
https://doi.org/10.35305/b.v7i13.20Palabras clave:
Divina comédia, Dante, Cegueira, Jorge Luis Borges, O Aleph, LiteraturaResumen
Cegos, corajosos e demiurgos. Dante no século XIV e Borges no século XX descobrem e desenvolvem mundos. Ambos querem ir além. Dante para a redenção, Borges pela fantasia e a curiosidade. Neste ensaio, desenvolvemos as histórias paralelas desses poetas cegos contidas nas narrativas de A divina Comédia e “O Aleph”. Ambos se colocam como personagens principais de suas ficções, Dante para atravessar os mundos em busca de Beatriz, Borges para encarar o seu próprio inferno. Observando, comparando e aproximando as obras e as linguagens desses dois mestres, mostraremos que saídas eles encontraram para as travessias que se propuseram.