O editor como curador: as estéticas da interrupção e da raridade nas coleções literárias contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.35305/b.v8i15.332Palavras-chave:
Projetos editoriais, Coleções literárias, Amores ExpressosResumo
Resumo: O artigo visa discutir histórico e conceitualmente os projetos editoriais brasileiros de coleções literárias. Após um traçado histórico, analisaremos os principais modelos de distribuição adotados pelos projetos de livros vendidos em volumes. Na sequência, a partir dos conceitos de estética da interrupção, dispositivos editorais e raridade, pensaremos nas coleções brasileiras contemporâneas, com ênfase na Amores expressos (Cia. das Letras). Percebe-se que as coleções contemporâneas tendem a ser multiautorais e com temáticas que constituem uma originalidade a partir da escrita encomendada. Se as coleções são formas de comercialização e de construção de discursos, sugerimos que algumas obras, enquanto volumes de uma coletânea, devam ser analisadas levando em consideração o posicionamento de campo e o diálogo temático que desenvolvem entre si.