O editor como curador: as estéticas da interrupção e da raridade nas coleções literárias contemporâneas

Autores

  • Humberto Fois Braga

DOI:

https://doi.org/10.35305/b.v8i15.332

Palavras-chave:

Projetos editoriais, Coleções literárias, Amores Expressos

Resumo

Resumo: O artigo visa discutir histórico e conceitualmente os projetos editoriais brasileiros de coleções literárias. Após um traçado histórico, analisaremos os principais modelos de distribuição adotados pelos projetos de livros vendidos em volumes. Na sequência, a partir dos conceitos de estética da interrupção, dispositivos editorais e raridade, pensaremos nas coleções brasileiras contemporâneas, com ênfase na Amores expressos (Cia. das Letras). Percebe-se que as coleções contemporâneas tendem a ser multiautorais e com temáticas que constituem uma originalidade a partir da escrita encomendada. Se as coleções são formas de comercialização e de construção de discursos, sugerimos que algumas obras, enquanto volumes de uma coletânea, devam ser analisadas levando em consideração o posicionamento de campo e o diálogo temático que desenvolvem entre si.

Biografia Autor

Humberto Fois Braga

Humberto Fois- Braga é Bacharel em Turismo, Mestre em Comunicação e em Industrie du Tourisme pela Université de Toulouse II (França), Doutor em Letras. Professor-Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários e vinculado ao Departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil, Minas Gerais). Coordenador do Grupo de Estudos e Práticas em Performances e Narrativas de Viagem (www.ufjf.br/penavia).

Publicado

2018-09-29

Como Citar

Fois Braga, H. (2018). O editor como curador: as estéticas da interrupção e da raridade nas coleções literárias contemporâneas. Badebec, 8(15), 219–240. https://doi.org/10.35305/b.v8i15.332